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CAPA
ano de 2019 tem um sabor muito especial para
a LEPE Indústria e Comércio, instalada no bair-
O ro Porto da Igreja, em Guarulhos. A empresa
especializada na fabricação de peças de ferro fundido
cinzento, nodular e ligados, além de produtos especia-
lizados, completa 70 anos de história como uma das
maiores referências do setor de fundição no país. A
companhia é responsável por produzir peças fundidas
e usinadas para as principais fábricas do setor automo-
tivo, um dos pilares da economia nacional e responsável
por 22% do PIB industrial brasileiro, como apontam os Diretores reunidos na Lepe: Rubens Kawakami, Augusto Koch Júnior,
dados do Ministério da Economia, Indústria, Comércio Antônio Carlos Koch, Luiz Carlos Koch e Wilson de Francisco Júnior.
Exterior e Serviços (MDIC).
Com o objetivo de crescer 20% em 2019, a LEPE tem no comando os irmãos Augusto
Koch Júnior (diretor de Fundição), Luiz Carlos Koch (diretor de Compras) e Antônio
Carlos Koch (diretor Financeiro), além de Wilson de Francisco Júnior (diretor de Ven-
das) e Rubens Kawakami (diretor de Usinagem). No ano passado, a companhia, que
tem entre seus clientes as principais montadoras de veículos pesados, caminhões,
ônibus e tratores, além de fornecedores de transmissões, turbinas, direções e
motores, também registrou crescimento da ordem de 20%. “Nossa projeção é
no mínimo repetir o desempenho de 2018. As expectativas são muito positivas,
mas a concretização desse prognóstico depende de vários fatores, em especial
das reformas estruturais e econômicas que estão sendo discutidas pelo governo”,
diz Wilson de Francisco Júnior.
A LEPE tem atualmente 450 funcionários diretos, além de outros 100 indiretos, mas
chegou a 800 no auge da produção, hoje em cerca de 50% de sua capacidade total de
1.500 toneladas mensais. O ápice foi em 2011, quando produziu 1.350 toneladas.
Bons tempos que, pelas projeções da Associação Brasileira da Indústria de
Fundição (Abifa), da qual Luiz Carlos Koch foi presidente em duas gestões,
devem voltar a ocorrer no mercado de fundidos em 2022 ou 2023. Até lá, a
LEPE quer estar preparada.
Uma nova e ampla área fabril, de 3,6 mil metros
quadrados, em Guarulhos mesmo, está pronta para
receber a unidade de usinagem. O plano era come-
çar a operá-la ainda em 2013, mas a crise freou
o projeto. “Esse período foi muito traumático.
Tivemos uma redução de volumes em torno de
60%, o que levou a postergarmos os nossos planos,
aguardando uma melhora da economia. Esperamos
que isso ocorra assim que as reformas prometidas pelo
novo governo saiam do papel”, afirma Antônio Carlos
Koch, que foi diretor titular do CIESP Regional de
Guarulhos e primeiro diretor financeiro no CIESP São
Paulo, onde hoje ocupa o cargo de vice-presidente.
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