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ARTIGO
MEDIAÇÃO CONDOMINIAL
Ao nos depararmos com um con-
flito institivamente nos leva a ideia de
embate, disputa e automaticamente
traz num primeiro momento a ideia
de buscar um culpado e aplicar uma
punição. Cada indivíduo carrega va-
lores, estruturas, definições de tem-
po, papéis, dinheiro, relações e níveis
de informação únicos. Quando ocor-
rem desrespeito, ataques pessoais e
intolerância quando à concepção da
outra pessoa é esperado que o con-
flito se instale.
Quem mora em condomínio
já teve algum problema com
vizinhos, seja com relação
as garagens como carros
riscados ou amassados,
objetos furtados de veículos,
carros mal alinhados. Pets
em condominios são cada As crianças, sempre com mui- contribuído para desavenças. Indis-
vez mais constantes. Um ta energia, muitas vezes são alvo cutivelmente, as pessoas buscam
de reclamações nos condomínios. paz, equilíbrio e agilidade na solu-
latido pode dar início à Seja pelo barulho com as brincadei- ção de seus problemas, especial-
discussões. Vazamentos e ras ou pelas algazarras e correrias mente aqueles ocorridos em seus
infiltrações iniciam-se com em locais não permitidos. A inadim- condomínios já que é inevitável que
plência pode se tornar outro fator se cruzem nas áreas comuns. Dis-
a discussão sobre a origem de discussões. cutir judicialmente as controvérsias
do vazamento, de quem é a Questões estruturais como lages notoriamente pode não trazer o re-
e paredes com pouco isolamento sultado esperado e não raramente
culpa, quem vai consertar e acústico, garagens desproporcio- podem aumentar ainda mais o con-
quem vai pagar. nais ou insuficientes também tem flito já existente.
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